O exemplo em prol das boas práticas prevencionistas é da Fazenda Cachoeira, em Itaberá (SP). Há três anos ela vem mapeando os riscos das atividades dos vaqueiros.
A propriedade é especializada em cria e faz integração lavoura e pecuária, com soja e pastos de aveia no inverno.
Além de estar antenada aos melhores manejos no campo, a propriedade também está atenta para garantir um trabalho longe de riscos para seus funcionários.
“Fazemos um trabalho na parte de levantamento de riscos para identificar quais são os riscos que podem fazer mal à saúde do trabalhador no campo”, diz Alexandre Pacheco, técnico e consultor em segurança do trabalho.
Investigação dos riscos
Dentro dessa análise, são traçadas as alternativas que podem trazer menor risco ao trabalhador.
Entre os campos de alternativas estão aspectos da própria engenharia e do grau de permanência de um funcionário em cada atividade.
“Um tratorista, por exemplo, identificamos que existe o risco do ruído. Quantificamos isso e, uma vez identificado, propomos medidas em busca da proteção do trabalhador”, diz Pacheco.
Quando não há possibilidade de diminuir o risco da tarefa, é avaliado o tempo de exposição do trabalhador à determinada atividade.
Time treinado
Outro ponto importante é o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) adequados a cada operação.
O time da fazenda Cachoeira é muito bem treinado, mas, pelo Brasil afora, muitos produtores e trabalhadores rurais ainda desconhecem as normas de segurança e as boas práticas de trabalho no campo.
Confira na íntegra a reportagem feita na fazenda Cachoeira assistindo o vídeo.
