Como a comunicação não-violenta pode tornar a jornada de trabalho mais saudável
“Quem não se comunica, se trumbica”, já dizia o saudoso Chacrinha. E essa máxima é de extrema importância no trabalho, já que todos os atores dentro e fora de uma empresa precisam se entender, sem gerar ruídos e principalmente, comum a convivência harmoniosa. Um exemplo vem da prefeitura de Uberlândia, MG, que promoveu, em julho, três dias de vivências aos agentes comunitários que atuam na Rede de Atenção à Saúde Escolar, abordando temas como comunicação não-violenta (CNV), ansiedade e engajamento.
A capacitação forneceu suporte teórico-prático, buscando a qualificação do atendimento, por meio da CNV, além de manejar as questões da ansiedade e do conhecimento acerca de fatores que influenciam o engajar laboral por parte dos servidores. “Os temas foram trabalhados de forma dinâmica e participativa, pensando na mediação e diálogo entre agentes de saúde escolar e alunos. Com isso, também esperamos que haja também melhora nas relações interpessoais, buscando a humanização e o autoconhecimento, possibilitando ao trabalhador bem-estar em todos os âmbitos de sua vida”, detalhou a coordenadora Andréa Flávia da Silva Corrêa.
Comunicação não-violenta
Um estudo de conduzido pela McKinsey & Company revelou que a liderança é um fator crítico para o sucesso na visão de nove a cada dez (90%) líderes. Já outro levantamento, este da revista britânica The Economist, mostrou que 44% das empresas relatam que a falta de comunicação interna causou atrasos nos processos, por isso, os profissionais com boa comunicação têm ganhado destaque.
Para Priscilla Caminha, consultora empresarial, uma comunicação autêntica e estruturada gera conexão. “Saber se comunicar pode criar ambientes mais seguros, impactar no engajamento e na produtividade dos times e, consequentemente, aumentar os resultados”, conta.
Flavio Liberal, CEO da WorldEd School, rede de ensino americana em âmbito global,frisa que a comunicação envolve a expressão clara e direta de pensamentos, sentimentos e necessidades, respeitando, ao mesmo tempo, os direitos e as opiniões de todos os envolvidos. “Não é sobre falar, mas também sobre ouvir. É necessário demonstrar interesse genuíno no que a outra pessoa tem a dizer. É ouvir atentamente, perguntar e demonstrar empatia”, conclui.
Foto: divulgação – prefeitura de Uberlândia/MG