Como a Saúde 4.0 beneficia a segurança no trabalho
Com os avanços tecnológicos dos dispositivos, oferta-se uma gama de benefícios que podem auxiliar o atendimento em diversas áreas, inclusive na Saúde e Segurança do Trabalho (SST). Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS)como Saúde 4.0,o movimento é pautado pela Tecnologia da Informação e Dados, buscando a promoção e inovação por meio da gestão desse conteúdo e um dos meios é a digitalização dos processos.
Saúde 4.0
Plataformas para organização e armazenamento das informações de SST da empresa são utilizadas para acesso ao status de validade de documentações, cumprimento de regulamentos e geração de relatórios, explica William Teodoro, coordenador de serviços digitais do SESI Paraná.“Quando as empresas precisam realizar exames ocupacionais para seus colaboradores, por exemplo, podem agendar 100% online por meio de um sistema digital. O trabalhador também recebe seu Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) assinado por biometria e certificado digital. Essa inovação garante agilidade, sustentabilidade e segurança ao processo”, arremata.
Do mesmo modo que a tecnologia também está presente para facilitar o ambiente de trabalho, adequações são necessárias para que não haja prejuízos à saúde dos colaboradores. Telemedicina, dispositivos acoplados nas vestimentas e nos Equipamentos de Proteção Individual na jornada de trabalho, monitoramento online das condições laborais, robótica no chão das fábricas, Inteligência Artificial, realidade aumentada nos treinamentos e até drones são alguns dos incrementos.
Para Antonino Germano, Médico do Trabalho e Gerente de SST do SESI-RS, as empresas sempre precisarão de pessoas, independentemente do avanço tecnológico nelas inseridas. “Com a ascensão das novas tecnologias, as equipes de SST devem, desde já, se preparar em melhorar não somente a situação atual, mas acolher a inovação. Torna-se necessário, portanto, preencher a lacuna entre as habilidades e competências já presentes no mercado de trabalho e as que futuramente serão necessárias e também maiores do que as atuais”, conclui.
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