Ministério da Saúde e Conselho Federal de Enfermagem articulam ações contra a violência ocupacional
A alta demanda de ocorrências atendidas por profissionais da área de urgência na saúde, como os médicos do SAMU e setores da enfermagem, por exemplo, descortina um problema recorrente: os casos de violência ocupacional durante sua atividade.
“A categoria está presente em todos os serviços, sejam eles pré ou intra-hospitalares. Nesses cenários, a assistência é prestada em situação limite, expondo os profissionais a riscos e a alta pressão para o atendimento imediato, tornando-os alvo da violência ocupacional, decorrente dos conflitos e divergências entre a capacidade das instituições e as necessidades e expectativas dos usuários”, informa nota do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
Violência ocupacional
Para buscar soluções e ampla mobilização contra a violência ocupacional nessas atividades, o Cofen, por meio da Comissão Nacional de Urgência e Emergência (Conue), se reuniu, em julho passado, com a Coordenação Geral de Urgência (CGUrg) do Ministério da Saúde, e discutiram ações como ampliação de campanhas educacionais, criação do Observatório Nacional de Violência, proposição de diretrizes para investigar, processar e julgar os casos pertinentes.
“A violência ocupacional que nossas equipes de urgência e emergência têm sofrido, em especial do SAMU, demonstra que essa articulação entre a saúde e a segurança pública precisa ser retomada”, destaca nota do Cofen. “Iremos fortalecer as ações e os Núcleos de Educação em Urgência”, conclui Felipe Reque, coordenador Geral de Urgência da pasta.
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