SST é incrementada com adoção de seguros de acidentes pessoais

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É sabida a importância de investimentos em ações para melhoria contínua de ambientes seguros aos trabalhadores. Contudo, mesmo com os avanços, o cenário ainda inspira cuidados: segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), as ocorrências mais recorrentes entre os anos de 2012 a 2020 envolveram desde cortes (21%), passando por fraturas (17%), até contusões (15%); e os profissionais com mais lesões foram os alimentadores de linha de produção (6%), técnicos de enfermagem (6%) e faxineiros (3%).

 

Seguros de acidentes

 

Uma das alternativas para salvaguardar os colaboradores é a contratação de seguros de acidentes pessoais, que engloba uma série de benefícios além dos já assegurados pela legislação via CLT, como garantia de indenização aos funcionários em caso de invalidez, reembolso de despesas médicas e diárias de internação.

“Observamos aumento de 25% na sinistralidade relativa às coberturas de acidentes. Vale lembrar que esse seguro cobre apenas parte do risco que o colaborador está exposto. O ideal é a empresa oferecer um seguro de vida que englobe, por exemplo, doença e morte por causas naturais”, explica Nancy Rodrigues, diretora de Seguros de Pessoas da seguradora Tokio Marine, à revista Apólice.

 

Informalidade

 

Quem não tem a carteira assinada também pode ser beneficiado com tal serviço, aponta Fábio Topal, superintendente Comercial e Produtos Vida, Previdência e Ramos Elementares da Seguros Unimed, também à Apólice.

“Para quem atua na informalidade, onde não há garantias de um suporte de renda em momentos de incapacidade, ter um seguro pode ser a diferença entre manter a estabilidade financeira, ou enfrentar dificuldades econômicas significativas em caso de imprevistos. É uma proteção que, embora não substitua um plano de saúde ou outros benefícios mais abrangentes, oferece uma camada de segurança”, frisa.

Foto: reprodução

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