A Usina de Itaipu deu início, em agosto, a uma série de energizações que irão ocorrer para os autotransformadores-reguladores T1/R1, T2/R2, T3/R3, T4/R4 e transformadores de potência T6 e T7. O projeto deve se encerrar somente em 2022.
Essas energizações fazem parte do contrato assinado com a empresa Schweitzer Engineering Laboratories (SEL) para a substituição dos sistemas de proteção dos equipamentos. Embora modernos à época em que foram adquiridos e instalados – na década de 80 –, hoje eles se encontram ultrapassados. Não é mais possível, por exemplo, adquirir peças sobressalentes ou de reposição para os relés, que estão próximos do final de sua vida útil.
Com isso, Itaipu visa garantir os índices de disponibilidade e manter a confiabilidade do sistema elétrico, assegurando a continuidade no fornecimento de energia ao Paraguai. Os autotransformadores-reguladores T5-R5 e TX-RX já possuem sistemas de proteção modernos, pois foram instalados mais recentemente.
Como os autotransformadores são imprescindíveis para o fornecimento de energia elétrica ao Paraguai, a substituição do sistema de proteção desses equipamentos só é permitida ou viável nos períodos de baixa demanda. A medida também evita eventos como interrupções no fornecimento de energia aos consumidores, sobrecargas nos demais equipamentos e perda de estabilidade dos níveis de tensão e frequência.
Segundo o engenheiro José Chiaradia, da Divisão de Engenharia Eletromecânica (ENEE.DT), na substituição dos sistemas de proteção dos transformadores, é necessário que o equipamento permaneça desligado durante a realização das atividades para garantir a segurança da equipe de trabalho, a integridade do equipamento e a confiabilidade do sistema elétrico.