Vieses inconscientes são um desafio para a diversidade corporativa

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A maioria das empresas já estimula ou quer estimular a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho. Antes de iniciar qualquer ação, porém, os líderes e gestores precisam reconhecer que todos os indivíduos carregam crenças, preconceitos ou estereótipos que formam os chamados vieses inconscientes – gatilhos mentais capazes de impactar negativamente as iniciativas em prol da pluralidade.

Dentre os diversos tipos de vieses inconscientes, são bastante comuns o viés de afinidade, quando uma pessoa favorece outra com a qual tem mais afinidade em termos de ideologias, atitudes, aparência, religião etc.; o viés da dedução, que reforça estereótipos sem base concreta em fatos, como atitudes machistas; e o viés de confirmação, que ocorre quando um indivíduo olha para uma determinada situação e impõe uma verdade absoluta a partir das suas próprias ideias ou crenças, desconsiderando qualquer outra visão contrária.

Para Carol Santana, especialista de diversidade e inclusão da LEO Learning Brasil, é importante as empresas avaliarem quais são os vieses inconscientes mais frequentes no dia a dia e quais consequências eles causam, a fim de superá-los. “Eles podem influenciar diretamente não só na estrutura laboral, mas também na autoestima de um funcionário, impedindo-o de trazer mudanças positivas no ambiente de trabalho”, afirma.

O mapeamento permite às organizações a criação de um programa de reflexão sobre os motivos que levam as pessoas a agirem de forma enviesada. A especialista recomenda, ainda, a aplicação de um teste de associação implícita. Por meio de algumas dinâmicas é possível mapear quais são os vieses e com feedbacks e ações ajudar o colaborador a ajustá-los. “É muito importante compreender quais são os vieses da empresa, assim eles podem ser destacados dentro dos valores da organização”, define Carol.

 

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