Empresas estão mais exigentes com a qualidade dos EPIs que utilizam

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A pandemia acelerou uma mudança no mercado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Itens de primeiro preço têm sido preteridos por produtos de desempenho superior e de maior confiabilidade, mesmo que isso implique em investimento inicial mais alto. Essa é uma tendência identificada pela DuPont e por sua divisão especializada em proteção individual (DuPont Personal Protection), de atuação destacada no mercado brasileiro e da América Latina.

O mercado global de EPIs foi avaliado em US$ 15,32 bilhões em 2020 e espera-se que ele cresça a uma taxa média anual de 12,09% entre 2021 e 2026, quando alcançará US$ 33,07 bilhões, de acordo com a Mordor Intelligence. A expectativa é que esse crescimento seja pautado não apenas em maiores volumes de venda, mas, sobretudo, pela venda de itens de maior valor agregado.

Para a DuPont, que vem observando aumento de procura de suas tecnologias para proteção individual, o cenário é diferente de três anos atrás. “Além de a preocupação com segurança e saúde ter crescido por conta dos efeitos da Covid-19, existe uma consciência crescente sobre a proteção e conforto dos funcionários no desempenho de suas atividades”, comenta Eduardo Moreira, especialista em vendas técnicas da DuPont Personal Protection. “Setores como o farmacêutico, o hospitalar e o de biociências, entre outros, estão mais rigorosos com a qualidade dos EPIs. Quando a exigência aumenta, a indústria também precisa oferecer maiores garantias de que os produtos são fabricados sob as melhores práticas e com os melhores materiais”.

 

Espaço para crescimento

 

Dados da Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho) corroboram a percepção do executivo. No caso das vestimentas de segurança, por exemplo, segmento no qual a DuPont detém marcas notórias como Tyvek, Tychem, Nomex e Kevlar, observa-se que em 2022 houve incremento de vendas na casa dos 20% em itens vendidos. O último ano no qual se verificou um crescimento similar foi em 2018.

“Esses números confirmam a tendência candente da procura por mais qualidade. Os gestores de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) das empresas trabalham com uma lista de critérios mais severos, e os departamentos de compras têm seguido as orientações na hora de fechar novos pedidos. No final das contas, o produto de maior qualidade, além de proteger os trabalhadores de forma mais adequada, acabam gerando economia ao longo do tempo, pois tem maior durabilidade e facilidade de limpeza e descarte”, pondera Moreira.

Para ele, ainda há espaço para crescimento. “Sabemos que, ainda hoje, 70 milhões de trabalhadores se acidentam diariamente e não entram nas estatísticas, e 98,2% das empresas não têm um profissional de segurança para orientar funcionários, segundo dados da Animaseg. Mas é gratificante notar, por outro lado, que a visão das normas de segurança como estorvos, que já foi bastante forte, tem se dissipado”.

Moreira observa que o conforto e liberdade de movimento dos trabalhadores são partes importantes da utilização bem-sucedida dos EPIs, e um dos compromissos de cada tecnologia inventada pela DuPont.

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