Estudo revela que exposição à COVID-19 na viagem de elevador é de baixo risco com o uso de medidas preventivas simples

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A Otis Worldwide Corporation realizou um estudo acadêmico de três meses para investigar como o fluxo de ar no elevador afeta a possível exposição ao vírus da COVID-19 e como reduzir a exposição nos elevadores.

O estudo foi realizado pelo Dr. Qingyan (Yan) Chen, Professor de Engenharia Mecânica da James G. Dwyer, em Purdue, que é amplamente conhecido por sua pesquisa sobre a propagação de doenças infecciosas através de sistemas internos de ar,  e como evitá-las.

Os resultados mostram que a quantidade significativa de troca de ar presente na maioria dos elevadores, combinada com estratégias simples de redução de exposição, coloca a viagem de elevador entre as últimas atividades no espectro de exposição.

Isso significa que com o uso adequado de máscara do tipo cirúrgica 1 pelos passageiros e a instalação de um tipo comum de sistema de purificação de ar 2, o risco da viagem de elevador é  menor do que jantar ao ar livre e comparável a uma ida ao supermercado.

O estudo analisou a provável exposição ao vírus, a qual pode ser quantificada através da frequência, duração e intensidade da exposição. A duração de uma viagem típica de elevador é curta – geralmente menos de um minuto. Diversos cenários de viagens de elevador de dois minutos foram demonstrados para avaliar o risco relativo.

A intensidade da exposição na viagem de elevador é afetada pelo nível de troca de ar ou ventilação. Segundo a Otis, os elevadores são projetados com uma troca de ar significativa e aberturas para ventilação. Muitos também possuem ventiladores para aumentar a ventilação no espaço.

“Se todos os passageiros usarem adequadamente as máscaras, o risco relativo de exposição cai 50%. A purificação do ar, chamada NPBI, pode reduzir isso em 20-30% adicionais”, declarou o Dr. Chen.

O estudo do fluxo de ar no elevador, incluindo um artigo técnico, estão disponíveis em  https://www.otis.com/pt/br/our-company/innovation/airflow-study. O relatório técnico completo, de autoria da equipe de pesquisa da Universidade de Purdue, está disponível mediante solicitação e deve ser publicado em uma revista acadêmica ainda este ano.

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