Feiras Fisp e Fire Show têm edição histórica e reúnem público total de 58.405 pessoas  

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A Fisp — 23ª Feira Internacional de Segurança e Proteção e a Fire Show — 14ª International Fire Fair realizaram a maior edição da história dos eventos, reunindo um público total de 58.405 pessoas durante três dias no São Paulo Expo. Foram mais de 700 marcas que apresentaram as inovações tecnológicas para o setor de SST (Segurança e Saúde no Trabalho), prevenção e combate a incêndio no Brasil e no mundo.

Os resultados refletem o potencial do mercado de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que movimentou, em 2021, R$ 14,84 bilhões, de acordo com os “Indicadores do Mercado Brasileiro de EPI”, produzido anualmente pela Animaseg — Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho. Para este ano, a previsão é de um crescimento de 11%.

“Tivemos a maior edição da FISP e da Fire Show confirmando a retomada do setor após quatro anos de pandemia. Também entendemos como acertada a decisão de realização simultânea do 20º Senabom — Seminário Nacional de Bombeiros, por causa da sinergia com as duas feiras, o que beneficiou a todos”, analisa Maurício Duval Macedo, CEO da Fiera Milano Brasil.

 

Sucesso de público e negócios

 

O sucesso das feiras já pôde ser medido no primeiro dia, segundo Macedo, com o interesse dos expositores em renovar o contrato para a edição de 2024, que será entre os dias 22 e 24 de outubro. “Os resultados da Fisp e Fire Show, assim como dos demais eventos do portfólio da Fiera Milano Brasil realizados este ano, mostram que o setor de feiras sai fortalecido da pandemia. Sem dúvida, as feiras profissionais continuam sendo a maior ferramenta de marketing de negócios, conteúdo, networking, tecnologia e inovação do mercado.”

“Não sou eu quem está falando, mas os expositores. Esta foi a melhor Fisp de todos os tempos. Tanto que muitas empresas associadas que não participaram por diversos motivos, estão arrependidas e querem expor daqui a dois anos. Não falo apenas pelo tamanho do evento, mas pela qualidade dos visitantes que têm foco e grande interesse nos produtos expostos. E não são apenas brasileiros, mas muitas pessoas que vieram de outros países em busca das novidades apresentadas na feira”, afirmou Raul Casanova, diretor executivo da Animaseg e da Abraseg, entidade que representa os distribuidores e importadores de segurança e proteção ao trabalho no Brasil.

Já Waldyr Perez, diretor executivo do Sindiseg — Sindicato da Indústria de Material de Segurança, entende que a feira se renovou. “A Fisp, depois de quatro anos, volta revigorada com uma presença muito maciça de profissionais do nosso segmento. Nós, do Sindiseg, só temos elogios à Fiera Milano pelo evento. Estamos muito felizes com o perfil de público que visitou a feira. Também gostaria de destacar a parceria que o sindicato fez com o Senai que apresentou seus cursos e seu trabalho durante a feira. Parceria que foi possível por fazermos parte da Fiesp.”

Relevância para os negócios

 

Fisp e a Fire Show são um pólo de oportunidades para as empresas do setor. Tanto que os expositores afirmam que estar presente nas feiras faz parte da estratégia de vendas, sendo essencial para firmar o nome no mercado e prospectar novos clientes.
“Tivemos um grande fluxo de visitantes qualificados que estavam com vontade de ir a um evento do setor. As pessoas estavam ansiosas para conhecer as novidades do mercado, e nossos clientes vieram e mostraram que estavam felizes em nos ver aqui. Esta é, definitivamente, uma feira que as empresas e profissionais do setor precisam estar”, observou Mauro Ratto, diretor da Safety World Brasil, na Fisp.
Já a fábrica modelo de segurança foi uma das atrações da Fisp — Feira Internacional de Segurança e Proteção. Lá, os visitantes puderam acompanhar todo o processo de fabricação de uma bota e um tênis de segurança de alta performance. A atração foi uma iniciativa do IBTeC — Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos em parceria com a marca Conforto.
“Esta é nossa terceira participação na Fisp e notamos que o segmento tem evoluído muito, do ponto de vista de mercado, produto, inovação e tecnologia. O mercado de segurança no Brasil tem potencial para crescer muito mais. Com a fábrica modelo, esperamos contribuir para a construção de inovações para o segmento de saúde e segurança do trabalho”, afirmou Paulo Griebeler, presidente executivo do IBTeC.

O que há de mais novo e tecnológico

 

Quem visitou a 23ª Fisp pode conferir as principais soluções para os setores de SST (Segurança e Saúde do Trabalho), proteção contra incêndios e resgate. Isso porque os expositores levaram centenas de novidades, tecnologias e inovações que ainda não haviam sido apresentadas ao mercado em razão da pandemia.

Danny lançou um projeto de gamificação que permite o teste de EPIs em uma indústria por meio da realidade virtual. “Nos últimos anos, por conta da pandemia, temos sentido no mercado um downgrade na qualidade dos produtos, acarretado por problemas de preço, falta de produto e inflação. Mesmo assim, temos mantido o desenvolvimento em produtos sustentáveis e de alto valor agregado”, assinalou André Sudré, diretor da marca.

Lince apresentou a cadeira para descer escadas Mini-45, a primeira do mundo com sistema de correias que permite a descida em escadas de 39 a 45 graus, que é vendida a empresas das áreas hospitalar, industrial e corporativa de toda a América Latina. Durante a Fisp, a empresa também apresentou ao mercado a linha MicroMax, da norte-americana Lakeland, cujos EPIs são para a proteção tipo 5 e 6, ou seja, contra químicos, respingos, líquidos e pó.

Já a SOS Sul escolheu a Fire Show para introduzir um novo modelo de desencarcerador — equipamento que permite a retirada de vítimas presas em ferragens –, da Weber, ao setor de resgate da América Latina. A empresa também aproveitou a oportunidade para exibir a nova linha de embarcações da Safe At Sea.
Tendência observada durante a Fisp foi o investimento em praticidade e conforto para os calçados de SST.

Bracol, por exemplo, exibiu a linha Detroit, que possui três modelos com a tecnologia Shock Absorption, um inserto de PU que dissipa a pressão do caminhar, aumentando o conforto do usuário. A Conforto, por sua vez, criou o sistema Disk, que permite o ajuste rápido e prático de tênis e botas de proteção.

Fisp promove atualização de profissionais sobre SST

 

Além de conhecer os principais produtos disponíveis no mercado, visitantes e expositores da 23ª Fisp — Feira Internacional de Segurança e Proteção puderam conferir conteúdos de atualização sobre SST (Segurança e Saúde do Trabalho) promovidos nos três dias de evento.

Um deles foi o Simpósio Ambientes Seguros, que debateu os temas mais relevantes da atualidade para o segmento, promovido pelas revistas Meio Ambiente Industrial, editada pelo Grupo BMComm, e CIPA & Incêndio, editada pela Fiera Milano Brasil. O evento foi voltado para gestores e demais profissionais responsáveis pela gestão ambiental e de segurança e saúde do trabalho das organizações.

Foram abordados temas “quentes”, tais como “Sistemas Integrados de Gestão: O que Meio Ambiente e SST têm realmente a ver com ESG”, “ESG: novo instrumento ou um novo nome para o amplo guarda-chuva da sustentabilidade?” e “Implantação do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) nos diversos setores produtivos, das pequenas às grandes empresas”.

A feira também contou com o Auditório CB-032, do Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Industrial da ABNT, para discutir a formulação de Normas Brasileiras e revisões periódicas necessárias para adequá-las à realidade do mercado brasileiro. Foram 16 palestras, inclusive uma ministrada por Cirlene Luiza Zimmermann, procuradora do MPT (Ministério Público do Trabalho), cujo tema foi “Segurança e Saúde nas Escolas: Nova cultura em prevenção de acidentes”.

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