Investir em treinamentos auxilia na redução de acidentes e previne gastos com indenizações

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Os casos de acidentes de trabalho são ainda uma realidade grave no Brasil. Segundo a última pesquisa do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), mostrou que o país registrou 612,9 mil notificações em 2022, resultando em 148,8 mil benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Além de as empresas terem o compromisso em disponibilizar um ambiente de trabalho adequado, que cumpra as legislações, e o estímulo ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), é necessário também o treinamento e capacitação de colaboradores para não apenas a operação de uma máquina ou ginástica laboral a fim de evitar uma lesão por esforço repetitivo, mas uma garantia que futuros problemas não ocorram. “É obrigação da empresa fiscalizar o uso e diminuir o risco de acidentes”, alerta Karin Bhering, advogada, em reportagem ao jornal O Tempo, MG.

 

Investir previne gastos com indenizações

 

Levantar peso sem o uso correto de uma cinta, dirigir sem usar o cinto de segurança, manipular produtos químicos sem o utilizar máscaras ou luvas, ou mesmo não fazer pausas no decorrer da jornada diária. São muitos os meios de uma pessoa se acidentar no local de trabalho ou no exercício de suas funções, seja dentro do escritório, seja no home office. Eis aí a necessária orientação de um profissional de Saúde e Segurança do Trabalho e o fortalecimento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA) para saúde ocupacional dos funcionários. “Vale a pena as empresas investirem em melhores equipamentos de segurança e contratarem profissionais gabaritados de segurança do trabalho”, arremata Leonardo Santana, advogado especializado em causas trabalhistas,também ao O Tempo.

 

Pesquisa

 

Falando em trabalho híbrido, um levantamento da WFH Research recente mostrou que trabalhar nos escritórios gasta 25% mais tempo em atividades de desenvolvimento de carreira do que seus colegas remotos, ou seja, por volta de 40 minutos a mais semanais para orientar outras pessoas.

O respeito às normas de segurança é outro ponto que precisa ser lembrado pelos gestores das empresas, já que é uma forma de evitar problemas ainda maiores que uma lesão ou incapacitação de um trabalhador, mas também poupar vidas.Todos saem ganhando, inclusive a reputação das companhias. “O acidente de trabalho pode representar um baque nas finanças das organizações. Temos casos em nosso escritório que alcançaram R$ 7 milhões em indenização ao trabalhador”, finaliza Santana.

Foto: reprodução

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