Ministério da Saúde lança diretrizes para proteger a saúde dos brigadistas florestais
Com a missão de mitigar e combater focos de incêndio também precisa salvaguardar a vida própria e de seus companheiros de jornada, o brigadista tem papel fundamental nesse cenário, principalmente com a crise climática e os casos indiscriminados que estão acontecendo pelo Brasil. E não é para menos, estima-se que país já registra 167,4 mil focos e concentra 76% das notificações em toda a América Latina, informa o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Novo guia traz diretrizes que visam garantir a saúde e segurança dos brigadistas no combate aos incêndios.
Para lançar luz a essa categoria, o Ministério da Saúde lançou em setembro o guia “Diretrizes de Vigilância em Saúde do Trabalhador: brigadista florestal”, que visa fornecer subsídios técnicos na proteção da saúde desses profissionais. Vale ressaltar que um dos pontos pertinentes frisados pela pasta é o monitoramento constante das condições de trabalho desses profissionais, em especial em áreas remotas, cujo acesso a serviços básicos e urgentes de saúde é limitado.
Diretrizes para a saúde mental
Além da saúde física e mental, medidas preventivas contra doenças são os temas abordados no texto, o que inclui as pausas e alimentação regular. “Brigadistas enfrentam exposição a altas temperaturas, fumaça e produtos químicos, além de longas jornadas e privação de sono, o que pode resultar em doenças respiratórias, cardiovasculares e transtornos mentais, como o estresse pós-traumático”, informa.
Elaborada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) ea Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Renastt) e instituições de combate aos incêndios florestais, a publicação está disponível para download gratuito neste link.
Foto: MayangdiInzaulgarat /Ibama