Prática de exercícios é recomendada para diminuir crises de Burnout
Nunca se falou tanto em uma palavra: Burnout. A doença, também chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional, teve suas primeiras descrições feitas na década de 1970 pelo psicanalista Herbert J. Freudenberger e é citada como “a sensação de estar acabado” na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10).
Com o cenário pós-pandêmico e as mudanças drásticas do ambiente laboral, essa doença passou a ainda mais chamar a atenção. Segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com esse problema e após a pandemia, o percentual chegou a 44%.
Incentivo aos exercícios
Segundo Mônica Marques, diretora técnica da Cia Athletica, companhias precisam criar programas de incentivo às práticas esportivas e atividades físicas dentro dos projetos de QVT (Qualidade de Vida no Trabalho). “Os exercícios físicos estimulam hormônios endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina, que são responsáveis por promover a sensação de felicidade, autoestima, confiança e tranquilidade. Além disso, os exercícios físicos melhoram a capacidade respiratória, o que faz com que haja uma oxigenação maior no sangue, e estimula o fluxo sanguíneo, responsável por levar o oxigênio para nossos órgãos e músculos. Com o aumento de oxigênio no cérebro, nossa capacidade de concentração e memória também aumenta”, argumenta.
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