USP promoverá debates sobre adoecimento e morte de trabalhadores

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Tematizar e problematizar relações de trabalho e de produção, na contemporaneidade da economia brasileira, altamente monopolizada, buscando caracterizar e identificar os pontos críticos da economia política nacional com impacto sobre a saúde dos trabalhadores e suas famílias, é o objetivo do Ciclo de Debates “De que adoecem e morrem os trabalhadores na era dos monopólios – A violência do trabalho no Brasil”, que será organizado pela FSP (Faculdade de Saúde Pública) da USP e pela Cenpras (Centro Nacional de Apoio em Pesquisas sobre as Relações Sociais do Trabalho) no dia 19 de novembro.

O pressuposto é que as relações de produção e trabalho, como “determinantes duros”, vinculam-se direta e indiretamente às condições de vida da denominada PEA (População Economicamente Ativa), constituída, na atual quadra, por aproximadamente 110 milhões de brasileiros, à qual deve-se acrescentar quase igual quantidade de dependentes – filhos, esposas/esposos, pais e avós, com ou sem seguridade social. Em conjunto, este vasto contingente viria a ser a população alvo da “saúde pública” moderna, conceituação política da qual partilham autores filiados a uma gama de interpretações, num arco de possibilidades teóricas que vai de Asa Cristina Laurell a Michel Foucault e, antes deles, Friedrich Engels, com o clássico sobre “situação de saúde da classe trabalhadora na Inglaterra”.

Na oportunidade, será lançado o livro “De que adoecem e morrem os trabalhadores na era dos monopólios, 1980-2014”, do autor Herval Pina Ribeiro.

Clique aqui para informações sobre programação e inscrições.


Data:
19/11/2015
Local: Faculdade de Saúde Pública da USP – Sala Paula Souza – Av. Dr. Arnaldo, 715 – Cerqueira Cesar – Capital, SP
Horário: 18h às 20h30

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