Varejo de alimentos: entidades unem forças para promover saúde e ergonomia no trabalho

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O Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga) e a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) firmaram Acordo de Cooperação no último dia 20 de junho, na sede da entidade patronal, em São Paulo, com a finalidade de ampliar a prática da ergonomia, a divulgação da ciência e a conscientização a respeito dos benefícios aos colaboradores e às empresas de todos os portes do segmento do varejo de alimentos, assim como organizar treinamentos e outras ações com foco no tema.

A assinatura do documento contou com a presença do presidente do Sincovaga, Alvaro Furtado; do coordenador do Comitê Saúde e Medicina do Trabalho do Sincovaga, José Maria Caires; e dos representantes da Abergo, a presidente Lucy Mara Silva Baú e o conselheiro Eduardo José Marcatto.

 

Saúde e ergonomia no varejo de alimentos

 

A iniciativa inclui a colaboração mútua na implementação de políticas permanentes em defesa da saúde dos trabalhadores e da ergonomia no setor de varejo de alimentos; promover estudos e pesquisas sobre causas e consequências de doenças e  acidentes de trabalho relacionados com a ergonomia e fatores humanos, a fim de auxiliar na prevenção e na redução dos custos sociais, previdenciários, trabalhistas e econômicos decorrentes; fomentar ações educativas e pedagógicas para sensibilização; criar e alimentar um banco de dados comum sobre o tema.

“Ergonomia antes de tudo é prevenção, e prevenir um problema de postura, por exemplo, é mais fácil do que corrigir. Os supermercados são um campo vasto para a ergonomia, pois dependendo da função, se o funcionário não for adequadamente orientado, ele pode vir a adquirir uma doença ocupacional, o que é ruim para ele e para a empresa. Diminuir doenças e acidentes do trabalho também é um objetivo dessa iniciativa conjunta”, afirmou Alvaro Furtado.

A presidente da Abergo, Lucy Mara, destaca que o objetivo é disseminar o conhecimento nas empresas sobre ergonomia, oferecer treinamentos, prevenir, orientar, dar suporte, pois é possível minimizar os custos com as doenças do trabalho em cada segmento de atividade.

“Pensando no varejo de alimentos, há atividades que os colaboradores realizam de pé, outras que fazem sentados, uns pegam peso, outros não. Há diferentes situações e é preciso analisá-las pela lente da ergonomia e levar esse conhecimento às empresas e aos funcionários, para agregar valor e evitar passivos”, explica José Maria Caires.

Foto: Reprodução

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