Estresse de fim de ano afeta também o ambiente corporativo
Cumprimento das metas de trabalho, relatórios, filas nas lojas e supermercados, mais trânsito na cidade e tantos outros eventos: o fim de ano tem tudo para se tornar sinônimo de estresse. A AGSSO (Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional) alerta que além da ansiedade, angústia e cansaço, muitas vezes as pessoas sofrem alterações físicas como dores no corpo, problemas gastrointestinais e de sono, pressão alta e outros sintomas que precisam ficar sob atenção.
“As empresas e também os funcionários precisam ficar atentos à sobrecarga de atividades no fim do ano”, alerta Paulo Zaia, diretor da associação. “O ritmo de trabalho de fim de ano em alguns casos pode ser repensado: atividades como relatórios, planejamentos, balanços, podem ser feitos em equipe ou ao longo do ano. Mas, se o acúmulo de serviço for inevitável, a empresa precisa oferecer condições para que o colaborador exerça bem sua função. Um clima agradável e festivo, equilibrando a cobrança já implícita nesse período, pode ajudar”, enfatiza.
“Já para os setores aonde há aumento sazonal na demanda de atividades do dia a dia, como lojas e supermercados, o ideal é que haja estudos e atenção para a eventual necessidade de contratação de temporários, além do permanente cuidado em relação ao bem estar do funcionário, com cumprimento do horário de intervalo e almoço e cuidado com a realização de horas extras”, ressalta o diretor.
A AGSSO recomenda algumas atitudes simples que podem ajudar a diminuir a ansiedade e estresse de fim de ano: alimentar-se bem, delegar tarefas, organizar o tempo, planejar as finanças e dedicar mais tempo a você.
Segundo o Instituto ISMA – BR (Internacional Stress Management Association – Brasil) o estresse aumenta em média 75% nos últimos meses do ano. De cada dez pessoas, oito admitem sofrer maior tensão entre o fim de novembro e início de janeiro.