AeC promove capacitação de refugiados para o mercado de trabalho

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Somente em 2020, o Brasil reconheceu 26.577 pessoas como refugiadas. De nacionalidades diferentes – boa parte da Venezuela (60%) e do Haiti (23%) – e na faixa etária entre 25 e 39 anos, são homens e mulheres que, em geral, chegam sem emprego ou mesmo domínio da língua portuguesa.

Essa situação leva diversas empresas a oferecer suporte ou mesmo cursos de capacitação para ajudar os novos imigrantes na busca por um emprego. A AeC, por exemplo, companhia de contact center e de outsourcing, promove o projeto Caravana do Bem – Abraçando o Mundo, que tem por objetivo treinar os recém-chegados para o mercado de trabalho.

Até agora, 160 pessoas foram capacitadas, 113 encaminhadas para entrevistas de emprego e 52 contratadas. O processo de treinamento é contínuo, em parceria com o Instituto Adus, de São Paulo. Essa parceria permite mudar a vida de pessoas como a da angolana Nzuca, de 61 anos, que chegou ao Brasil em 2016, fugindo da violência de seu marido e, que, hoje, trabalha na própria AeC.

A nigeriana Miriam é outro exemplo. Ela veio para o Brasil em 2017, em busca de emprego e de uma vida sem conflitos. Miriam também está trabalhando na AeC. “No meu país, apenas um grupo pequeno de pessoas com poder é que encontra oportunidades. Quero voltar a Nigéria para visitar, mas minha vida agora é no Brasil”, afirma.

A Caravana do Bem é um programa da AeC de apoio a iniciativas sociais. No âmbito do programa, já foram realizadas também doações de cestas básicas, plantio de mudas e visitas a creches e abrigos. Já o Instituto Adus é uma organização não-governamental que promove a integração de refugiados na sociedade brasileira.

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