COVID-19: pesquisa brasileira quantifica home office e práticas de trabalho flexível
O distanciamento social imposto como resposta ao COVID-19 tem levado as empresas a repensar e, em muitos casos, a reestruturar suas práticas de trabalho para garantir, na medida do possível, a continuidade dos negócios. A Mercer, líder global de consultoria em carreira, saúde, previdência e investimentos, desenvolveu uma pesquisa especialmente direcionada para que as organizações identifiquem e avaliem suas experiências e práticas de trabalho durante este momento de crise.
A pesquisa “Práticas de Trabalho Flexível e Remoto”, realizada com 609 empresas no Brasil, revela que 78% das organizações oferecem pelo menos uma das seguintes modalidades de atividade laboral: home office, trabalho remoto ou jornada flexível. Dessas empresas, entretanto, 15% oferecem essas alternativas apenas devido à pandemia (COVID-19).
Também dentre essas companhias que oferecem pelo menos uma das modalidades, 34% possuem uma política formal de trabalho remoto. Desse total, 22% relataram problemas com infraestrutura na implementação da política. Já entre as empresas que não possuem política formal, 88% consideram que a inclusão de uma dessas modalidades seria vista como um benefício pelos funcionários e seria positiva para os resultados da companhia.
“A pandemia do coronavírus é um novo vetor que está acelerando a quebra de paradigmas laborais e que mudará a concepção de trabalho para sempre”, afirma Rafael Ricarte, líder de produtos de carreira da Mercer Brasil. “O principal objetivo da pesquisa é consolidar e apresentar informações valiosas sobre o que há de mais atual nos modelos de trabalho remoto e flexível, possibilitando às empresas que tomem decisões precisas e cada vez mais imprescindíveis no processo de transformação das formas de trabalho”, explica o executivo.
As organizações interessadas na pesquisa podem obter mais informações pelo correio eletrônico hrproducts@mercer.com.