Dia Mundial do Trabalho: pós-pandemia exige mudanças para 2022
No dia 1º de maio, comemoramos o Dia Mundial do Trabalhador. Apesar das grandes conquistas ao longo da história, ainda hoje, profissionais e empresas buscam melhores condições de trabalho e aprendem diariamente novas práticas. A 4ª edição do Relatório de Tendências de Gestão de Pessoas, do Great Place to Work, em 2022, traz dados relevantes sobre as necessidades dos profissionais do século XXI, em um momento pós-pandemia.
Nos últimos dois anos surgiram novos formatos de trabalho, muitos deles testados e aprovados pelas organizações e seus colaboradores ao longo deste período; muitas pessoas repensaram suas carreiras e trajetórias profissionais e o consumidor passou a valorizar ainda mais práticas empresariais voltadas à sustentabilidade e à inovação.
Para formalizar as mudanças e conquistas dos trabalhadores e seus empregadores, o governo federal publicou em abril, a Medida Provisória nº1108 que adequou o home office e o teletrabalho dentro das leis trabalhistas regidas no país.
Respaldo
“O mundo do trabalho muda constantemente e precisamos acompanhar estas mudanças. O governo responder as necessidades de trabalho com esta medida é muito positivo. Uma conquista que vem para ajustar e corrigir questões que já estavam em curso, e ainda respaldar empresas e profissionais”, falou Daniela Diniz, diretora de conteúdo e relações institucionais do Great Place to Work.
“Estamos vivendo estas transformações há algum tempo, o GPTW acompanha estes movimentos, avaliando empresas, analisando ambientes de trabalho e sentindo estas mudanças nas práticas de gestão de pessoas. Sabemos que, o que valia no passado, hoje, muitas vezes não vale mais. Viemos de uma gestão historicamente industrial de comando e controle, mas cada vez mais conquistamos uma relação de confiança nas conexões de trabalho, um formato mais flexível”, completou Daniela Diniz.
Ainda segundo a diretora de conteúdo do Great Place to Work, este ano é considerado uma possibilidade de respiro tanto para profissionais quanto paras as empresas, mas os desafios ainda não chegaram ao fim. Daniela destaca que a atenção especial este ano estará voltada para as lideranças, que afetam diretamente todos os profissionais de uma empresa. “O mundo do trabalho pós-pandemia e do século XXI não permite mais um perfil de comando controlador. A jornada controlada como existia anteriormente, já não tem mais espaço no mercado. É por este motivo, que a medida do governo ajudará muitas empresas a entenderem que a flexibilidade agora, faz parte do jogo corporativo”.
“Os líderes e gestores precisam entender que o mundo do trabalho mudou e se adaptar a ele. O caminho para estas práticas está na postura das lideranças. Capacitar estes profissionais para entender estas mudanças é sem dúvida, a prioridade das empresas. É preciso mostrar para os líderes, a importância de fazer uma política de gestão de pessoas sobre esta ótica de flexibilidade, com confiança e dando voz aos funcionários. O desenvolvimento desta liderança apta a promover esta mudança cultural e seus hábitos, é imprescindível para se adaptar a estas novas relações de trabalho”, explicou Daniela Diniz.
Relatório “Tendências em Gestão de Pessoas 2022”
A pesquisa, realizada com mais de 2600 respondentes, dentre os quais líderes e gestores de RH de todo o Brasil. Dentre os entrevistados, 42,6% afirmam que o desenvolvimento/capacitação de lideranças é o principal foco para garantir a construção de ambientes de trabalho emocionalmente saudáveis e o alcance de resultados estratégicos e 94,3% pretendem investir na preparação dos líderes. Entre as características mais valorizadas nas lideranças aparecem “resiliência”, “alinhamento com a estratégia” e “empatia e gestão humanizada’’.
“Depois de tantas transformações, as lideranças terão um papel ainda mais importante tanto para a construção de um ambiente de trabalho emocionalmente saudável quanto para o alcance de resultados estratégicos para os negócios. Sem líderes com preparo técnico e emocional será cada vez mais difícil manter a motivação e o engajamento das pessoas no trabalho”, aponta o relatório.
Informações detalhadas sobre a pesquisa podem ser acessadas neste link.