Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho leva à importância da sinalização

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No Brasil, 27 de julho celebra-se o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. A data rememora 1972, quando foi regulamentada a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho, resultando na publicação das portarias nº 3236 e 3237.

Também a ocasião nos faz lembrar da importância de colaboradores, empresas, esferas de governo e cidadãos da importância de ações que reduzam o número de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, promovendo um ambiente seguro e saudável em todos os setores produtivos.

 

Sinalização

 

Além do uso correto de Equipamentos de Proteção Individual, a sinalização é uma das formas mais utilizadas para alertar às pessoas que devem estar atentas em locais determinados, seja um ambiente industrial, seja em uma rua. Neste texto, vamos especificar esses Equipamentos de Proteções Coletivas tão importantes.

A sinalização é uma medida de segurança para ambientes de trabalho que alerta sobre os riscos de acidentes iminentes em áreas como construção civil, transporte, hospitais e indústrias que lidam com máquinas e equipamentos pesados (montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte), bem como hospitais.

 

Cores para a segurança

 

A Norma Regulamentadora que as empresas precisam levar em conta ao implantar as sinalizações é a NR-26, adotando placas para indicar e advertir sobre os riscos, utilizando recursos como cores, que servem para identificar equipamentos de segurança, para delimitar áreas, alertar sobre tubulações que conduzem líquidos e gases e advertir contra qualquer tipo de risco.

Como complemento à essa norma inclui-se as orientações da ABNT/NBR-7195, referente ao uso de cores que devem ser usadas para a prevenção de acidentes, já que são empregadas para identificar e advertir contra riscos existentes no ambiente laboral.

As cores usadas na sinalização são a amarela para “cuidado” (utilizada em escadas portáteis, corrimãos, parapeitos, pisos e escadarias que apresentam riscos de queda); laranja, que indica perigo; vermelha (localização de equipamentos contra incêndio e também em botões para paradas de emergência, por exemplo); verde, considerada o símbolo da segurança (aplicada em caixas de primeiros socorros e EPI, chuveiros de emergência, lava-olhos, indica a localização de macas); azul para indicar ações mandatórias, em especial em placas (como “use abafadores, não acione este botão”) e branca para demarcar passarelas, corredores de grande circulação (e setas).

 Quais sinalizações são mais usadas?

Os Equipamentos de Proteção Coletiva precisam seguir, em geral, as NRs 4, 9 e 10, dependendo do local e tipo de trabalhos ali realizados. As placas são, sem dúvidas, os EPCs mais conhecidos. Podem conter aviso por escrito ou usar sinais gráficos para orientação (rota de fuga), segurança (alerta para uso de equipamentos de proteção necessários) e emergência (ações a serem feitas em caso de eventos não programados e que possam expor à acidentes).

As placas podem ser transitórias (como os cavaletes), fixas e com etiquetas de sinalização luminosas (como refletores em estradas), ou ainda emitir alertas sonoros para chamar a atenção em situações programadas ou não, quando é preciso alertar para alguma ocorrência.

Independentemente do grau de risco e quais funções são executadas, as empresas precisam estar cientes da importância da utilização correta e facilitada desses tipos de sinalização, com a capacitação de seus colaboradores, que também fazem parte do andamento de segurança laboral. Treinamentos, orientações, reciclagens e, inclusive, simulações são preponderantes para um ambiente mais saudável.

Afinal, são vidas que estão na linha de frente.

Foto: reprodução

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