Empresas de EPIs têm condições de atender maior procura por máscaras PFF2, diz executivo da Animaseg

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Especialistas afirmam que as máscaras PFF2 – Peça Facial Filtrante – devem ser utilizadas por todas as pessoas quando estão em transporte coletivo, ou vão para hospitais, prontos-socorros e até mesmo em alguns locais de grande movimento. A preocupação é com a circulação das novas variantes do novo coronavírus, mais agressivas. Identificada como N95 no exterior, essas máscaras são utilizadas atualmente por profissionais da área da saúde.

De acordo com Raul Casanova, gerente executivo da Animaseg – Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho, que representa os fabricantes desses equipamentos, as empresas do setor têm condições de atender um aumento de demanda das PFF2. “Atualmente são produzidas entre 40 e 45 milhões de unidades por mês dessas máscaras”, calcula. “É muito mais do que consome o setor da saúde, mesmo na pandemia”, garante.

Como não são apenas os profissionais de saúde que usam a PFF2, Casanova explica que haveria a necessidade de deixar de atender algumas indústrias, como a química, por exemplo, para atender a nova demanda. “Também existe a possibilidade de aumentar a produção”, afirma. Desde o início da pandemia houve aumento das empresas que produzem esse EPI (Equipamento de Proteção Individual) no país.

Atualmente são 26 empresas fabricantes ou importadoras, associadas à ANIMASEG aptas a fornecer no Brasil, de acordo com Casanova. “A importação foi interrompida nos últimos meses devido ao valor produto, que subiu muito devido ao aumento do dólar e da procura. Mas as empresas podem também voltar a importar se houver necessidade”, afirma.

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