O segmento de facilities management – ou, gerenciamento de instalações – movimentou mais de R$ 60 bilhões no Brasil em 2019, de acordo com uma pesquisa da Abrafac – Associação Brasileira de Facilities junto da organização GlobalFM e da consultoria Frost & Sullivan. Mas, atualmente, esse número pode ter apresentado crescimento ainda maior.
O motivo: se até pouco tempo atrás esse setor era lembrado como uma área que gerenciava apenas serviços como limpeza, desinfecção, segurança e recepção, o surgimento da covid-19 mudou tudo. Esse tipo de atuação passou a ser considerada essencial na mitigação da pandemia, e os profissionais nessas atividades, tornaram-se decisivos para manter empresas funcionando.
Essa é a opinião de companhias líderes na área. “Mesmo depois que a pandemia acabar, muitas das soluções desenvolvidas para esse período devem continuar em alta. E será cada vez maior a demanda por profissionais altamente especializados que consigam pensar estrategicamente no negócio, e ao mesmo tempo trabalhar em prol da segurança e bem-estar das pessoas.
Por isso, hoje além da competência técnica, o especialista em FM precisa ser versátil e saber se relacionar e lidar com imprevistos”, comenta Luciana Moura, gerente da Plataforma Técnica da Sodexo On-site Brasil, braço da Sodexo voltado ao facility management. Já para a Abrafac, esse segmento deve crescer 9,7% ao ano, porcentagem acima do índice global de 7,4%.
O crescimento da mão de obra feminina nessa área também é outro destaque no mercado brasileiro. De acordo com Moura, atualmente, 40% do total de colaboradores Sodexo On-site são mulheres atuando em facilities.
“Por ser uma área multidisciplinar, com rotina dinâmica que permite compartilhar conhecimento e transição em diversos setores da empresa, como infraestrutura, sustentabilidade, TI e workplace, acaba sendo muito atrativa para todos os gêneros”.
