Número de acidentes de trabalho por animais peçonhentos cresceu 38,25%

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Em 10 anos, o número de acidentes de trabalho por animais peçonhentos entre trabalhadores do campo, floresta e águas cresceu 38,25% no Brasil. De acordo com um boletim divulgado este ano pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2017 foram notificados 95.205 casos, passando de 7.830 ocorrências em 2007 para 10.825 há dois anos. A serpente é o animal peçonhento que mais causou acidentes (45.763).

Em seguida, aparecem os escorpiões (22.596) e as aranhas (16.474). O Biólogo Giuseppe Puorto, membro do Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), recomenda aos trabalhadores que não abram mão de equipamentos de proteção individual, como luvas de couro, botas de cano alto e perneira.

“Em locais de aparente risco, como florestas, trilhas, matas ou em charcos, por exemplo, o ideal é sempre usar estes equipamentos”, reforço. No caso de encontrar algum animal peçonhento, ele sugere que a pessoa se afaste, não tentando assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que possa parecer estar morto.

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