Prevenção de afastamento médico pode economizar milhões para empresas e governo
Dados divulgados pelo INSS, Instituto Nacional de Seguro Social, no período de 2000 a 2011, apontam que, no Brasil, houve um crescimento de 163% na concessão do auxílio doença previdenciário, benefício concedido pelo Ministério da Previdência Social a quem recebe atestado médico por mais de 15 dias consecutivos, contra 124% do auxílio doença acidentário, benefício pago ao empregado que ficar impossibilitado de trabalhar, em decorrência de acidente ocorrido dentro da empresa ou nos trajetos trabalho-residência, residência-trabalho e viagem a serviço, a partir do 16º dia do acidente. No que se refere à aposentadoria por invalidez, a previdenciária teve elevação de 23%, contra 6% da acidentária.
Segundo pesquisa inédita da Universidade de Brasília, que mapeou as principais doenças que causam afastamento do trabalho no Brasil, em 2008, 4% dos 32,5 milhões de trabalhadores brasileiros receberam o auxílio-doença. Entre os principais motivos estão lesões como fraturas de pernas, punhos e braços; doenças osteomusculares, como dores na coluna; e doenças mentais, como depressão, alcoolismo e esquizofrenia. O cenário é preocupante, pois envolve enormes quantias: o custo aos cofres públicos foi de R$ 669 milhões.
Daniel Gentil, médico especialista em gestão da plataforma de saúde AbVita explica que a maioria dos casos de afastamento por questões de saúde pode ser prevenida e evitada apenas tomando como medida o simples acompanhamento do histórico médico dos funcionários e sua evolução clínica: “Hoje a tecnologia está cada vez mais específica e avançada e deve ser usada como aliada do médico do trabalho para acompanhar o estado geral de saúde dos funcionários e antever situações que claramente podem ser detectadas quando se tem uma visão geral do histórico do trabalhador. De acordo com uma pesquisa realizada em 2013 pelo INSS, só a depressão e outros distúrbios como a ansiedade afastaram mais de 60 mil pessoas de seus postos de trabalho. Acontece que estes, e muitos outros problemas, podem ser detectados através de uma gestão inteligente dos dados dos funcionários muito antes de se tornarem causa de afastamento”, afirma.
Segundo Gentil, é exatamente o que faz a Abvita. Ela permite, por meio de uma plataforma on-line, a gestão dos dados médicos e avaliação dos riscos que o indivíduo tem em desenvolver doenças. Trata-se de uma tecnologia simples e poderosa que, através do preenchimento de um questionário intuitivo, fornece linhas de cuidados que orientam quais exames e mudanças no estilo de vida devem ser feitos para que a pessoa avaliada permaneça saudável por mais tempo.
Daniel explica que quando a tecnologia é usada como aliada na promoção da saúde, todos ganham: “Ganha o médico do trabalho, que tem mais ferramentas para fazer a avaliação geral do indivíduo; ganham as empresas, que reduzem os custos envolvidos em suas operações e podem estabelecer programas direcionados à promoção da saúde aos seus funcionários; ganha o governo, na economia de grandes quantias através da redução do número de benefícios pagos para funcionários afastados; e ganham os trabalhadores, que ao terem o panorama e evolução de seu estado de saúde acompanhado, permanecem mais saudáveis não só para o trabalho, mas principalmente para a vida”, avalia.
Mais informações sobre a AbVita, acesse: www.abvita.com