O Great Place to Work Brasil divulgou um relatório que mostra as principais tendências em gestão de pessoas. A empresa de consultoria global apoia organizações e reconhece os melhores ambientes de trabalho ao redor do mundo.
O relatório traz dados importantes sobre os principais assuntos que estão na agenda da liderança para os próximos meses, como mudança no mindset, flexibilização do trabalho – home office, horário flexível, modelo híbrido, transformação digital, dentre outros.
Nesta terceira edição da pesquisa, o tema saúde mental apresenta indicadores a respeito dos efeitos nocivos do isolamento sobre o bem-estar psicológico. O levantamento foi realizado com 1724 pessoas, sendo 358 representantes da alta liderança de diversos setores da economia.
Quando perguntados sobre a questão da saúde mental do trabalhador ser relevante para gestão de pessoas, 71% dos entrevistados acreditam que sim e, além de programas específicos em saúde mental, as lideranças são fundamentais no rastreio e na promoção de saúde mental de suas equipes.
Em relação às iniciativas voltadas ao cuidado com a saúde mental do colaborador, 30% sinalizaram que as empresas começaram as ações de cuidado devido à pandemia e 24% não realizaram ações voltadas ao tema.
A pesquisa mostra que existe maior conscientização sobre o assunto, que até pouco tempo era um tabu nos corredores corporativos. Quando perguntados sobre como acreditam que acontece o adoecimento mental, 77% afirmam que têm tanto a participação de genes quanto de estresses do meio, como relações complexas de trabalho, por exemplo.
Para 45%, cuidar da saúde mental é identificar as fontes de estresse e atuar sobre as causas com o objetivo de promover um ambiente de trabalho mais saudável. Por outro lado, apenas 11% sinalizam que o cuidado passa por treinar as lideranças para lidar melhor com a saúde mental de seu time.
“Se precisamos transformar a sociedade para nos reerguermos de um período de grande turbulência, são as pessoas que farão isso. Se precisamos reinventar o nosso negócio e nos adaptar às novas condições, são as pessoas que encabeçarão esse movimento”, afirma Daniela Diniz, Diretora de Conteúdo e Relações Institucionais.