Toma posso novo Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de SP
Foi empossado no dia 17 de dezembro, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino. Sindicalista, Marcolino participou de movimentos populares no período de 1998 a 2002, coordenando o trabalho de mobilização de moradores em 73 bairros. Graduado em Economia, foi funcionário do banco Itaú destacando-se nacionalmente, vindo a ocupar posteriormente, o cargo de secretário-geral e presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Em seu discurso de posse, o novo Superintendente elogiou o trabalho conduzido pela servidora de carreira e ex-Superintendente, Vilma Dias Bernardes Gil , a qual assume o cargo de Superintendente Substituta. Destacou o quadro reduzido de servidores e Auditores Fiscais do Trabalho, mas mesmo com as dificuldades elogiou a competência exercida por todos.
Diante dos desafios do cargo, Marcolino reforçou a intenção de construir um diálogo com os trabalhadores, prefeituras, governo do estado e os Três Poderes, na busca de uma articulação única em beneficio dos trabalhadores.
Representando a Fundacentro, compareceu ao evento de posse, o presidente em exercício, Josué Amador da Silva, o diretor de Administração e Finanças, Sérgio Luiz Pereira e Jorge Pontes da diretoria Executiva da entidade, a convite do presidente da Fundacentro.
Para Josué, é muito importante manter a aproximação entre a Fundacentro e a Superintendência Regional do Trabalho. Uma das ações dessa aproximação deu-se com o escritório da instituição em Santos que atua no mesmo prédio da Gerência Regional do Trabalho em Santos. “Precisamos estreitar cada vez mais os laços entre ambas as instituições e desejo êxito ao Marcolino que tem uma historia de liderança na categoria bancária”, ressalta.
Representando a CUT, o presidente reeleito para a gestão 2015-2019, Vagner Freitas de Moraes, ressaltou a posse de Marcolino como um momento de felicidade. Para ele, a Superintendência de SP é extremamente importante para os trabalhadores, chamando a atenção para a erradicação do trabalho escravo. “Há muito trabalho escravo em São Paulo, especialmente nos bairros do Brás e Bom Retiro. É preciso que haja mais investimento na Superintendência para que ela possa cumprir seu verdadeiro papel social”, colocou Moraes.
Também presente na solenidade, José Lopes Feijó, secretário especial do Trabalho do ministério do Trabalho e Previdência Social destacou o período em que atuou ao lado de Marcolino junto à militância sindical e chamou o momento atual de “violência brutal à democracia”, referindo-se ao processo de impeachment. “O voto é o maior valor e expressa o desejo popular”, disse. Feijó que é naturalizado brasileiro, viveu na Espanha, (país onde nasceu), momentos da ditadura, e para ele, onde há ditadura não há manifestação social.
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto afirmou ter confiança na capacidade de trabalho exercida por Marcolino. Segundo o ministro, é essa capacidade de trabalho que irá auxiliar o ministério na busca de melhores condições de trabalho, na missão em dar continuidade aos programas sociais, na busca da igualdade racial e de gênero no ambiente de trabalho, na equiparação salarial e contra todas as desigualdades. “Temos como missão acolher a todos os trabalhadores e a juventude brasileira, pois considero esta juventude verdadeiramente trabalhadora”, disse.
Fizeram parte da mesa solene de abertura, o vice-presidente da Fecomercio-SP, Ivo Dall’Acqua Júnior; o procurador-chefe substituto do MPT de Campinas, Claude Henri Appy; representando a secretaria municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo da cidade de São Paulo, Arthur Enrique da Silva Santos; o secretário Adjunto de Emprego e Relações do Trabalho, Eufrozino Pereira, representando o governador Geraldo Alckmin e Carlos Eduardo Gabas, Secretário Especial da Previdência Social do ministério do Trabalho e Previdência Social.
Fonte: Fundacentro