Inclusão dos afetos nos negócios pode gerar resultados positivos no longo prazo, diz consultor que criou o conceito ALINHAR
Com um cenário econômico cada vez mais propenso ao empreendedorismo nos últimos anos, naturalmente o investimento se volta tanto para novos negócios quanto para marcas já estabelecidas, que precisam se reinventar, ainda mais num momento tão peculiar, por conta dos impactos da Covid-19. O que se pode afirmar é que uma grande transformação ocorrerá no País, queiram ou não os gestores que estão à frente das empresas, segundo Ariolino Andrade. Ele é um dos consultores que mais tem desenvolvido trabalhos com o objetivo de implementar novas práticas que incluem afeto e emoção nas esferas empresariais, algo jamais pensado antes em negociações.
Andrade lembra que as velhas práticas que visam apenas o lucro e não colocam na cadeia de stakeholders sentimentos e emoções nos negócios tendem a repetir um sistema que, já vimos, está fadado ao fracasso. Assim, de acordo com o consultor, muito antes de a pandemia colocar em xeque tudo o que se considerava definitivo, essas questões fizeram nascer o conceito ALINHAR, criado por ele e que propõe um jeito novo de olhar as coisas. No mundo corporativo, esse conceito trabalha o amor como ponto de partida para se chegar a um resultado que seja partilhado por todos os stakeholders, subvertendo ideias consagradas de hierarquia e rigidez de papéis.