Gamificação ajuda empresas a melhorar produtividade na pandemia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o pais mais ansioso do mundo e o mais depressivo da América Latina. O cenário, que já não era dos melhores, ficou ainda mais grave com a pandemia, em que sentimentos como angústia, estresse e incertezas podem prevalecer e se manifestar em todos os aspectos da vida, incluindo o profissional.

De acordo com Tomás Camargos, sócio fundador da VIK, startup que promove saúde nas empresas por meio da gamificação, é fundamental levar o bem-estar ao local de trabalho, já que transtornos mentais e sedentarismo afetam negativamente a saúde dos colaboradores dentro e fora das empresas. Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia já destacou isso dizendo que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros.

Essa tendência deve crescer ainda mais no “novo normal” estabelecido com a pandemia. Hoje, 92% dos diretores de empresas no Brasil acreditam que o bem-estar dos colaboradores é um fator importante no dia a dia e trabalham com ações de saúde corporativa, segundo uma pesquisa de tendências de RH da Deloitte.

Com medidas improvisadas para conter a pandemia, é importante mostrar aos colaboradores o quanto eles são importantes para a empresa, proporcionando momentos de lazer, atividades físicas em grupo, meditação e confraternização, tudo de uma maneira humanizada com a gamificação. “A felicidade no ambiente corporativo se torna cada dia mais a chave para manter colaboradores engajados e a produtividade da equipe”, segundo Camargos.

Pedro Reis, também sócio-fundador da VIK, conta que 60 mil pessoas já passaram pela plataforma da startup em busca de bem-estar para os colaboradores e a tendência é que até o final do ano esse número seja dobrado. “Investir em melhorias internas para o funcionário, como programas de gamificação, faz com que os colaboradores se sintam mais saudáveis e confortáveis com seu estado físico, emocional e social”, Reis reforça.