Em Campinas-SP, hospitais respondem pela maioria do acidentes de trabalho

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De acordo com levantamento feito pelo jornal Destak, os estabelecimentos hospitalares da cidade de Campinas, em São Paulo, concentram a maioria das mortes ocupacionais. Segundo análise feita a partir dos dados do Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho, ferramenta do Ministério do Trabalho, entre os anos 2012 e 2017, 143 trabalhadores morreram na cidade de Campinas vítimas de acidente de trabalho. Do total de acidentes registrados, o setor de saúde representa 8,76%, cerca de 2,7 mil casos.

Atrás dos estabelecimentos hospitalares, os setores que também figuram com os maiores números de acidentes de trabalho em Campinas são as instituições de ensino superior (5,7%), coleta de resíduos não-perigosos (5%) e serviços de bufê (3,82%). Já os segmentos que mais geraram afastamentos dos trabalhadores foram os restaurantes, com 3,99%, transporte rodoviário de carga (3,71%), comércio de materiais de construção (3,25%) e limpeza de prédios e domicílios (3,12%).

 

Prejuízos

Além do grande impacto com perdas de vidas, sequelas e prejuízos à saúde do trabalhador, os acidentes de trabalho também pressionam o sistema público causando prejuízos financeiros que afetam toda a população.

Com os acidentes do período apontado no levantamento, o município registrou a abertura de mais de sete mil auxílios-doença, os que são concedidos a trabalhadores que ficam afastados por mais de 15 dias. É a famosa expressão popular “passar a receber pela Caixa”. Esse custo previdenciário atingiu R$ 61,4 milhões entre 2012 e 2017.

Fonte: Jornal Destak | Edição: Redação revista CIPA

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