Entregadores de aplicativos iniciam mobilização por melhores condições de trabalho

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A situação dos entregadores de aplicativos foi tema de debate na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Brasília no dia 13 de fevereiro. A entidade calcula que o Brasil já tem cerca de 5,5 mil destes trabalhadores, que exercem a atividade sem terem patrão, mas também sem direitos.

As principais reivindicações apresentadas foram a criação de pontos de apoio, melhoria no valor do frete pago pelas operadoras e a criação de vínculo com a empresa. Também foram discutidas a necessidade de uma linha de crédito subsidiado para compra de moto ou bicicleta, a manutenção do veículo usado para as entregas e seguro de vida e de acidente.

“Nessa reunião aqui na CUT nossa principal reivindicação é sobre os pontos de apoio. É um ponto de descanso, onde a gente pode esquentar nossa comida, carregar nosso celular pra continuar a trabalhar. Também importante é o aumento do frete fixo, uma taxa de seguro, uma taxa de manutenção do veículo e também a criação de vínculo com a empresa”, afirma o entregador Pedro Viana. Trabalhar por aplicativo tem sido a única solução para milhares e brasileiros fugirem do desemprego.

De olho apenas na renda mensal imediata, essas pessoas, em geral muito jovens, enfrentam sol, chuva, calor, frio e o dia a dia do trânsito das cidades do país sem nenhuma garantia de manutenção de renda em caso de acidentes, além de sem direito a férias, descanso semanal remunerado, FGTS, 13˚ salário e outros direitos garantidos aos trabalhadores contratados formalmente.

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