Pandemia aumenta o desejo pelo trabalho em diferentes espaços

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Quem aderiu ao home office não quer mais voltar ao escritório, certo? Uma pesquisa da prestadora de serviços imobiliários JLL, realizada em dez países, mostra que não é bem assim. Segundo o levantamento, apenas 10% dos consultados afirmaram preferir trabalhar exclusivamente em casa no pós-pandemia.  A maioria (66%) relatou que gostaria de trabalhar em diferentes locais, sendo que 74% disseram ser fundamental ter o escritório corporativo como opção.

Não é que os trabalhadores não aguentem mais trabalhar em casa – 72% gostariam de ter essa opção, índice 35% superior ao registrado antes da pandemia. Ou seja: os funcionários cada vez mais valorizam a flexibilidade. Ainda de acordo com o estudo, 40% das pessoas demonstram interesse em trabalhar em espaços terceirizados, como cafés e coworkings.

Para Washington Botelho, presidente da Divisão de Corporate Solutions da JLL para a América Latina, as empresas devem repensar seus espaços corporativos de modo a manter o interesse dos funcionários em frequentá-los. “Será preciso encontrar o equilíbrio entre as necessidades individuais, como concentração e privacidade, e a interação colaborativa entre os times, em áreas de convivência que estimulem a criatividade”, afirma.

A pesquisa aponta que os escritórios devem levar em conta seis principais tipos de espaços para estreitar a proximidade entre os colaboradores e facilitar a produtividade: socialização (cafés, lounges, terraços); conexão com a natureza (áreas externas, jardins, hortas); concentração (cabines telefônicas e salas de foco); aprendizagem (salas de treinamento, bibliotecas); criatividade (salas para brainstorming/design thinking e laboratórios); e colaboração (salas de apresentações).

O estudo pode ser acessado aqui:

https://www.jll.com.br/pt/tendencias-insights/pesquisa/moldando-a-experiencia-humanizada

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