Inteligência emocional é uma das “soft skills” mais comentadas por especialistas em carreiras e recursos humanos. Com a pandemia do coronavírus e o trabalho remoto, esse tipo de habilidade ganhou ainda mais peso em contratações, de acordo com o “Sua Carreira”, do Estadão.
Agora, uma pesquisa da Ufscar – Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo, quer obter resultados mensuráveis sobre essa habilidade. A ideia é construir uma ferramenta que leva em consideração percepção, compreensão e gerenciamento de emoções no ambiente de trabalho. De acordo o pesquisador do projeto, Isaías Peixoto dos Santos Nascimento, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), ao colaborar com o estudo, os voluntários estão auxiliando na construção do primeiro teste de inteligência emocional específico para o ambiente de trabalho, elaborado para a população brasileira.
Os resultados da pesquisa ainda não foram divulgados, mas a percepção de profissionais da saúde é que durante a pandemia o espírito de equipe e o relacionamento interpessoal passaram a falar ainda mais alto. O relato de Miriam Branco, diretora de RH da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein ao Estado de S. Paulo diz que “(…) as habilidades socioemocionais fazem toda a diferença na qualidade e agilidade das entregas”. Essa é a percepção também do relatório 2020 do Global Human Capital Trends, da Deloitte. Para a consultoria, a habilidade de comunicação, outra “soft skill”, ganha ainda mais destaque com tantas pessoas trabalhando remotamente.