Índices de acidentes em indústrias alerta sobre a importância dos EPIs no setor automobilístico

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No dia 12 de novembro é comemorado o Dia da Indústria Mobilística. O setor, responsável pela fabricação de veículos automotores, apresenta papel fundamental no transporte e deslocamento de pessoas, bens e serviços – considerado um dos espaços de maior produção e representação na economia brasileira.

Dados divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) mostram que a produção automobilística cresceu 11,6%, alcançando 2,24 milhões de automóveis, caminhões e veículos comerciais leves, empregando 101.050 pessoas em 2021. Somente em outubro deste ano, foram licenciados mais de 180,9 mil automóveis. O mercado, que está 3,2% abaixo do esperado, tem a expectativa de mudar a situação no último bimestre, com crescimento estimado de 1% e vendas de 2,140 milhões.

 

EPI no setor automobilístico

Mesmo com o cenário positivo, cresce a preocupação com a taxa de acidentes de trabalho. Segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), a indústria está em segundo lugar no ranking, com 29% dos segmentos que apresentam o maior número de registros de acidentes. Para Alex Araujo, CEO da 4Life Prime, empresas que atua na área de saúde ocupacional, o descaso, a falta de equipamentos de segurança, treinamentos e a “reciclagem do treinamento” são as principais causas para o aumento de acidentes.

Araujo lembra que o uso e o cuidado do Equipamento de Proteção Individual (EPI), tais como óculos, capacetes, luvas de proteção, cintos de segurança e calçados de segurança, são indispensáveis e obrigatórios. “Em companhias consideradas grau 3 e 4 de risco – indústrias e fábricas – a preocupação com a segurança dos colaboradores não pode ser negligenciada, caso contrário, diversos colaboradores podem se ferir ao exercer a profissão”, explica o especialista.

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