Saúde feminina – empresárias se cuidam menos?

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A participação feminina no mercado de trabalho brasileiro tende a crescer mais que a masculina até 2030, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As mulheres são conhecidas por realizarem diversas funções ao mesmo tempo, seja na vida profissional ou pessoal. Ainda de acordo com a pesquisa, atualmente mulheres se tornaram uma mão de obra mais qualificada, pois buscam se qualificar mais que os homens.

Um levantamento feito pela Universidade de Harvard mostrou que com o aumento das responsabilidades e dedicação no que se refere ao campo profissional, a saúde vem sendo deixada de lado por muitas empresárias. Ele apontou que cerca de 80% das mulheres que buscam auxílio médico, apresentam grandes níveis de estresse.

Para a sócia da Quare Desenvolvimento, especialista em desenvolvimento de líderes e times, Carolina Valle Schrubbe, investir na saúde sempre foi essencial. Carolina acredita que líderes que desenvolvem ações internas que incentivam a qualidade de vida da sua equipe, garantem uma produtividade melhor. Mas enquanto cuidam dos outros, também precisam pensar em si mesmos.

Consideradas as doenças do século, a ansiedade e o estresse fazem parte da vida de muitas pessoas, por isso, dar atenção a esse tema é essencial. Muitas empresas fazem campanhas para estimular cuidados com a saúde e realização de check-ups, mas com a correria do dia a dia, uma parte das executivas estão deixando a saúde em segundo plano.

A especialista comentou que a ideia dessa mulher que consegue fazer tudo ficou romantizada e elevada a níveis inatingíveis de perfeição. “Hoje em dia é comum vermos mulheres se dedicando a cuidar mais da estética do que de nossa saúde. O tempo é curto, cuidamos dos outros, buscamos um ideal de beleza e, muitas vezes, deixamos o cuidado com nossa saúde para o mês seguinte que nunca chega”.

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