Seconci-SP e setor da construção estabelecem protocolos sanitários para combate à Covid-19

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O Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil), junto com Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Secovi-SP (Sindicato da Habitação), SindusCon-SP (Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo) e Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo), desenvolveu o documento Diretrizes para o Combate e Resposta à Covid-19 para a continuidade das atividades do setor da construção em escritórios, canteiros de obras e estandes de vendas de forma responsável, segura e saudável, durante a pandemia.

Na elaboração dos protocolos, o Seconci-SP, que é a única instituição de saúde envolvida no projeto, foi representado pela dra. Norma Suely de Almeida Araujo, superintendente do Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana (Iepac). O diretor de Saúde e Segurança do Trabalho do Secovi-SP e conselheiro do Seconci-SP, Yves Mifano, também participou da produção do documento.

“Vale esclarecer que as diretrizes estabelecidas no documento já vinham sendo aplicadas na construção civil para conter e, preferencialmente, evitar a contaminação de trabalhadores da construção civil e do setor imobiliário. São protocolos básicos e recomendações para continuidade das atividades. O principal objetivo é proteger a saúde e segurança dos trabalhadores durante a pandemia”, explica dra. Norma.

O documento detalha os cuidados a serem tomados antes, durante e após o trabalho, acompanhados de um protocolo para o gerenciamento das recomendações. A publicação também aborda as medidas de contingenciamento a serem adotadas em caso de funcionários suspeitos ou confirmados de contaminação. E traz respostas às dúvidas mais frequentes sobre o que fazer em determinadas situações e sobre os testes de detecção de anticorpos à doença. Ao final, contém: um Guia de Limpeza; Protocolos de Higiene e Distanciamento Físico, Uso de Máscaras, Transporte, Retorno ao Lar e Triagem de Acesso; Esclarecimentos sobre Testes Diagnósticos; um Fluxograma de Resposta à Covid-19; e um Checklist de Gerenciamento.

A médica alerta que os protocolos e as recomendações demandam mudanças de comportamentos da sociedade em geral. Por isso, é essencial que os trabalhadores sigam à risca as recomendações e fiquem vigilantes com esses cuidados no canteiro de obras e em todos os momentos de deslocamento para reduzir o risco de contágio. “Trata-se de uma doença altamente transmissível, portanto, a exposição ao vírus não ocorre unicamente no ambiente de trabalho, mas também no transporte público, nas residências dos trabalhadores e no relacionamento comunitário. O cuidado precisa ser permanente” .

A Dra. Norma elencou algumas medidas consideradas essenciais para que os trabalhadores em deslocamento reduzam o risco de contágio:

– Usar a máscara facial durante todo o percurso até o trabalho;

– Não levar as mãos aos olhos, nariz e boca;

– Procurar, dentro do possível, manter o distanciamento em relação a outras pessoas durante o deslocamento;

– Higienizar as mãos utilizando álcool gel a 70% ou água e sabão antes e depois de utilizar o meio de transporte até o trabalho;

– Ao retornar para casa lembrar dos procedimentos básicos, como tirar os sapatos (se possível deixando-os do lado de fora), descartar máscara, deixar as roupas para lavar e tomar um banho antes de ter contato com outras pessoas que moram com você.

As medidas de contingenciamento estabelecem que o colaborador considerado como caso suspeito deve ser orientado a dirigir-se à unidade de saúde pública mais próxima ou ao atendimento de saúde específico da empresa e que uma vez confirmado o caso, cabe à empresa mapear as pessoas que possivelmente tiveram contato com o colaborador, para que sejam afastadas por 14 dias. Por isso, é fundamental que as empresas façam esse mapeamento de forma eficaz.

O documento pode ser acessado aqui.

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