Sobes presente em todos os Estados do País
Entrevista com Harold Stoesel Sadalla
Fundada em 1971, a Sobes (Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança do Trabalho) é uma das entidades prevencionistas mais antigas do País. Em 2015 comemora 44 anos de história. Desde o início sua proposta é trabalhar em defesa da integridade do elemento humano no trabalho, como garantia de continuidade do processo produtivo face aos acidentes e também na defesa dos interesses comuns dos engenheiros de segurança do trabalho.
Ao longo dos anos, a entidade tem participado ativamente das discussões do setor como a que a criou a Portaria no 3.227/72, do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), tornando obrigatória a existência de Sesmt (Serviços de Segurança e Medicina do Trabalho) nas empresas; da formulação da Portaria no 3.214/78, também do Ministério do Trabalho; e foi berço do Projeto de Lei que resultou na Lei no 7.410/85, regulamentada pelo Decreto nº 92.530/86, que criou a especialização da Engenharia de Segurança, no Sistema Confea/Crea.
No dia 30 de janeiro assumiu a presidência da entidade Harold Stoesel Sadalla, empossado para o biênio 2015/2016.
Graduado em engenharia civil pela Universidade Federal do Pará, em 1965, Sadalla se especializou em segurança do trabalho pela Fundacentro. Nesta função atuou em empresas madeireiras, pesqueiras e da indústria da construção. Além de ser perito judicial na Justiça Federal e Estadual do Pará. Sadalla é um dos fundadores e primeiro presidente da AEST/PA (Associação de Engenharia de Segurança do Trabalho do Estado do Pará).
CIPA: Quais as propostas de trabalho do senhor à frente da entidade?
SADALLA: Ampliar a abrangência da Sobes em mais estados da Federação; atuar de forma centralizada em relação às suas associadas estaduais; participar de fóruns nacionais e internacionais na defesa da engenharia de segurança do trabalho; cooperar com os órgãos públicos nas questões de segurança e saúde do trabalho; transformar a Sobes em uma entidade certificadora/acreditadora de profissionais, produtos e serviços; divulgar o conhecimento técnico do seu corpo de associados na forma de palestras, cursos e realização de trabalhos técnicos.
Quais os principais desafios do cargo?
Sem dúvida será ampliar a abrangência da entidade em mais estados da federação e fazer a interface com as suas associadas.
Ao longo de sua história, dentro do setor prevencionista, qual tem sido o foco do trabalho da Sobes e suas perspectivas futuras?
A Sobes tem atuado principalmente como entidade defensora da profissão da engenharia de segurança do trabalho e na defesa dos trabalhadores em relação aos riscos profissionais e com certeza continuará este seu trabalho.
Como o senhor avalia a engenharia de segurança do trabalho, hoje, no Brasil?
A engenharia de segurança do trabalho atualmente está se reorganizando de forma a atender as necessidades e expectativas dos órgãos públicos, empresários e dos trabalhadores. A sua valorização vem melhorando a cada ano, por meio das ações de suas entidades.
Por Adriane do Vale
Leia a entrevista na íntegra na Revista CIPA – edição 426