O que fazer para reduzir gripes e resfriados no ambiente de trabalho

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Junto com o inverno, chegou a estação das gripes, resfriados e rinites alérgicas. Segundo o Departamento de Influenza e Virologia Clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia, o aumento de casos oscila entre 5% a 7%.  Porém a incidência é maior tanto em indivíduos mais frágeis, como crianças e idosos, como entre pessoas que ficam em ambientes fechados, como acontece em vários postos de trabalho.

Além de afetar a qualidade de vida do trabalhador, gripes e resfriados comprometem a produtividade das empresas.  “A capacidade de trabalho fica comprometida, pois embora diferentes, tanto a gripe como o resfriado causam mal estar”, explica Januário Micelli, presidente da AGSSO (Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional).  “Muitas vezes, o trabalhador é obrigado a procurar ajuda médica ou ficar em casa para se restabelecer, elevando o absenteísmo”, completa.

Para esse período, a AGSSO recomenda que empregadores promovam campanhas de saúde nas empresas, para fomentar comportamentos saudáveis, como lavar as mãos frequentemente, consumir alimentos ricos em vitamina C e tomar a vacina contra a gripe.  “Gripes e resfriados não são doenças do trabalho, salvo em situações bastante específicas nas quais o trabalhador convive com partículas, névoas, vapores ou gases no ambiente de trabalho”, ressalta Januário. “Por isso, para evitá-las, é preciso estimular a prevenção por parte do trabalhador”, acrescenta.

É também muito importante que as empresas adotem medidas preventivas, como limpeza dos dutos de ar condicionado e troca de seus filtros, por exemplo.  Em ambientes com carpete, a correta higienização contribui para reduzir a presença de alérgenos que tem sua atuação reforçada pelo ar seco e poluição.

Disponibilizar pontos de álcool gel, por sua vez, ajuda a reduzir a contaminação pelas mãos.

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